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Imigração italiana: Segundo Antonieta Pignataro, longo tempo longe do esposo foi uma grande dificuldade

Vinda da Calabria, imigrante relata que o marido demorou um ano para chegar ao Brasil e o período de espera foi de angústia e tristeza

 

Diferentemente das sete primeiras entrevistas da série de reportagens sobre a imigração italiana, esta semana o bate-papo não é com um imigrante e sim com uma imigrante: Antonietta Pignataro Cofone.

Vinda de Calabria, aos 24 anos, ela embarcou para o Brasil em 17 de setembro de 1957 e chegou aqui 17 dias depois, em 3 de outubro. Foi uma longa viagem de navio até chegar em Santos e depois seguir de trem para Assis e, em seguida, de ônibus para Pedrinhas Paulista.

Hoje, aos 84 anos, a imigrante relembra os fatos que marcaram o início de seus dias aqui no Brasil. Casou-se na Itália e veio para cá na esperança de que seu marido, Fedele Cofone, chegasse logo em seguida, fato que não aconteceu; o esposo só desembarcou em solo brasileiro depois de um ano.

Antonietta apresentou seu passaporte feito em 1957 e também uma mala com ais de 60 anos de idade, que seu marido trouxe da Itália

Os detalhes desta entrevista você acompanha na próxima edição impressa da Folha de Pedrinhas e a matéria completa na revista especial de 66 anos de Pedrinhas Paulista que estará em circulação em setembro.

Da Redação

Folha de Pedrinhas

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