As eleições municipais de 2016 terão 144.088.912 eleitores aptos a votar, número 4% superior ao das últimas eleições municipais, em 2012, e 1,1% maior que o eleitorado em 2014, quando o Brasil votou para presidente.
As estatísticas do cadastro eleitoral foram divulgadas nesta segunda-feira (25) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A população brasileira é de 206 milhões, segundo projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
As mulheres continuam sendo maioria entre os eleitores, como nas duas últimas eleições, com 52% do eleitorado, ante 47% de homens. O município de São Paulo (SP) é o que possui o maior número de eleitores, com 8.886.324 no total. O menor eleitorado é do município de Araguainha, no Mato Grosso, com 954 eleitores.
Este ano aumentou o número de cidades que poderão ter segundo turno, por terem mais de 200 mil eleitores. Serão 92 nessas eleições, ante 83 em 2012.
Também cresceu a utilização da biometria, sistema pelo qual o eleitor é identificado pela impressão digital na hora de votar. O sistema será usado em 27,66% dos municípios (1.540 cidades). Em 2012, foram 299 municípios (5,37% do total). Há ainda outros 840 municípios que utilizarão a biometria em apenas uma parte dos locais de votação. Assim, no total, 2.380 cidades terão urnas biométricas.
Em 2014, havia 142.467.862 eleitores aptos a votar. No entanto, os números para as eleições 2016 não contabilizam os eleitores do Distrito Federal, Fernando de Noronha e brasileiros que moram no exterior, que não participam dessas eleições. Assim, não é possível comparar o número atual com os da última eleição.
O Brasil tem 5.570 cidades, mas 2 não terão eleições municipais. Brasília (capital federal) não elege prefeito nem vereadores (há um governador e deputados distritais). Em Fernando de Noronha, o caso é semelhante: o município é considerado um distrito de Pernambuco, não tem prefeito e um número pequeno de eleitores (pouco mais de 2.300)
O custo total para a realização dessas eleições foi estimado em cerca de R$ 600 milhões pela Justiça Eleitoral. Aumentou o número de jovens de 16 e 17 anos que poderão votar nas eleições municipais deste ano, em relação à eleição presidencial de 2014, mas o número ainda é menor que nas últimas eleições municipais, em 2012.
Este ano há 2.311.120 jovens com título de eleitor, um crescimento de 41% em relação a 2014, quando eram 1.638.469.
Já em 2012 eram 2.902.672 os jovens de 16 e 17 anos que poderiam votar, o que representa uma queda de 20% nestas eleições em relação à última disputa municipal.
O voto só é obrigatório a partir dos 18 anos, mas aos 16 os jovens já podem participar de eleições se quiserem.
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