Na noite de 4 de agosto ocorreu no Salão de Eventos “Alfredo Di Nallo”, na Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista um encontro entre agricultores e o representante comercial Walter Rossi, da Agroeste e o representante da Monsanto, Lucas Geraldini. Eles abordaram as principais cultivares de soja Intacta da Agroeste para a safra 2015/16, a importância dos produtores estarem atentos ao plantio do Refúgio e tirar dúvidas sobre os contratos de licenciamento da tecnologia.
O carro-chefe da Agroeste para a região do Vale do Paranapanema é a AS 3610IPRO, variedade que
vem de três anos consecutivos de trabalho e que tem registrado melhores resultados em variadas condições de plantio e clima. A AS 3610IPRO é de ciclo superprecoce, com excelente potencial produtivo e ótima sanidade foliar, sendo do grupo de maturação 6.1.
Mesmo com o advento da tecnologia Intacta RR2 PRO, muitos agricultores da área de atuação da Cooperativa de Pedrinhas ainda estão resistentes a este evento. Segundo Rossi, isso se deve pelo fato de que os produtores não tiveram acesso a uma variedade com posicionamento ideal para a região.
Ele destaca que o agricultor não pode tomar o quilo da semente Intacta em comparação à semente não-Intacta, destacando que o custo é mais elevado, mas os benefícios também são em maior escala. “O retorno que a soja Intacta oferece é muito maior que o custo da semente, pois traz segurança e tranquilidade para o produtor”, diz.
Outro fator destacado pelo representante comercial é o posicionamento, devendo o agricultor atender as recomendações de plantio quanto a sementes/metro, pois são elas que trarão as melhore respostas da cultivar quanto à plantabilidade. “Caso a indicação não seja seguida e sejam jogadas mais sementes do que o recomendado, a produtividade estará comprometida em relação a uma cultivar RR”, completa.
Outro assunto abordado no encontro foi o Refúgio, ferramenta essencial que preserva os benefícios da tecnologia Intacta por dificultar a seleção de insetos resistentes. Para isso, deve-se plantar soja sem a tecnologia em, no mínimo, 20% da área total de soja a uma distância máxima de 800 metros das áreas plantadas com Intacta.
“Todos devemos ter um posicionamento sério quanto ao Refúgio, para que não percamos essa tecnologia muito rápido. Devido à limitação do voo da mariposa, no caso da soja o Refúgio deve ter no máximo 800 metros de distância entre as cultivares Intacta e RR que é a autonomia de voo deste inseto”, comenta o representante da Agroeste.
Quanto ao contrato de licenciamento, Rossi destaca que a assinatura do documento é obrigatória entre o agricultor e o canal que comercializa a semente (no caso, a Cooperativa de Pedrinhas). Com o contrato, o agricultor está autorizado a plantar e comercializar a Intacta. “Já o contrato de licenciamento e quitação geral faz parte de um acordo entre a Monsanto e alguns produtores (por meio de associações brasileiras) onde se oferece um desconto de R$ 18,50 por hectare para o ano seguinte, na forma de bônus”, finalizou.
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