A reportagem da Folha de Pedrinhas conversou com a agente de endemias, Elza de Souza Sperduto, e com a Secretária de Saúde Ivanete Rossato Giannetta sobre os casos de dengue no município que totalizaram três nesta semana.
Elza explicou que, ‘partindo de uma suspeita de casos, o enfermeiro (a) responsável avisa os agentes de endemias para que eles possam atuar. Se o caso suspeito for do município, é feito a aplicação de inseticida em um raio de 500 mts, mas se o caso foi confirmado que é importado(contraído de outra localidade), a aplicação é feita em um raio de 250 mts’.
Em um segundo momento, a equipe de endemias realiza a aplicação de inseticidas e larvicidas nas casas.
O primeiro contato acontece por meio do bloqueio, onde os agentes visitam as casas para eliminar as larvas do mosquito transmissor da doença, o aedes aegypti.
Segundo Elza, geralmente, as larvas encontram-se em espaços com água parada. A aplicação de larvicidas nas casas é umas das soluções para evitar que os mosquitos sobrevivam e façam vítimas.
Outra medida importante é a aplicação de inseticidas. Por isso, durante as aplicações do veneno, é importante que as casas estejam abertas, pois dessa forma, os mosquitos escondidos dentro de casa são afetados.
“A transmissão ocorre quando o mosquito pica uma pessoa contaminada e, na sequência, por meio de picadas, ele transmite para outras pessoas”, ressalta a agente de endemias. Elza
Para a Secretária de Saúde, Ivanete Rossato Giannetta, a grande preocupação é a colaboração das pessoas, pois, grande parte dos criadouros de dengue estão dentro das casas.
“Para que haja dengue no município é preciso ter larvas, mosquito e pessoas contaminadas”, explica. Muitas vezes a pessoa pode trazer de fora a doença, ou seja, ser picado por um mosquito fora da cidade e depois vir para cá e contaminar outras pessoas, por meio dos mosquitos que se desenvolveram em águas paradas. Por isso, a secretária pede para que as pessoas não deixem águas paradas. “É preciso conscientização e colaboração de todos os munícipes”, ressalta.
Para finalizar, a secretária enfatizou que sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo, manchas e outros, devem ser notificados ao ‘Posto de Saúde’ para os cuidados específicos com medicamentos e, na sequência a atuação dos agentes de endemias para evitar transmissão.
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