A série de reportagens sobre a imigração Italiana segue estrada e a última parada foi na casa de Adélio Rosan, que chegou no Brasil com 18 anos de idade e, diferentemente de outros imigrantes, nunca pensou em voltar para a Itália, sempre focado no trabalho de construir sua família em Pedrinhas Paulista.
Adélio morava em Torre de Mosto, cidade italiana localizada na região de Veneza, com seus pais, Eliseo Rosan e Stella Stefani Rosan, e oito irmãos, sendo seis homens e duas mulheres. A família desembarcou em solo brasileiro no dia 18 de julho de 1953.
Após chegar a Pedrinhas Paulista, o que encontrou aqui foi muito mato e apenas algumas casas. Ele e seus irmãos foram para o campo plantar algodão, que era a cultura da época. Depois vieram novas culturas, como milho e trigo.
Ele e os irmãos se dedicavam com afinco à lavoura. “Saíamos de casa pela manhã e só voltávamos no final da tarde, já perto de escurecer”, relata. “Era um tempo de muito trabalho, mas um tempo feliz, pois mesmo diante das labutas do dia-a-dia, nós vivíamos bem unidos”.
Adélio disse que o trabalho no campo era realizado manualmente e com a utilização de animais. “Os imigrantes receberam da Companhia alguns animais”, conta.
Um avanço importante na colonização de Pedrinhas Paulista foi a chegada de maquinários que vieram da Itália para auxiliar os produtores rurais por meio da Companhia de Imigração.
Confira a história do imigrante na edição impressa da Folha de Pedrinhas e a entrevista completa na publicação especial de setembro.
Da Redação
Folha de Pedrinhas
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