A reportagem da Folha de Pedrinhas, falou na tarde da última quinta-feira dia 23, com o presidente da Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista Franco Di Nallo. Na pauta deste mês de junho, não poderíamos deixar de destacar sobre as baixas temperaturas que atingiram as lavouras de milho de Pedrinhas e região.
Segundo os termômetros da CAP, nos últimos dias as temperaturas chegaram a 0º grau, registrando geada em alguns pontos e levando muitos produtores a perder parte de suas produções.
Segundo Franco Di Nallo, não é possível divulgar um número exato dos prejuízos, mas o que é certo é a perca na safrinha que deve ficar entre 30% a 40%.
Di Nallo, diz que ‘O milho foi plantado em várias fases, mas em nenhuma das opções escapou dos prejuízos, quem plantou mais cedo acabou sofrendo com a seca e quem plantou mais tarde acabou sofrendo com a geada. Portanto, associando estes dois fatores posso afirmar que a perca deva ficar entre 30% e 40% afirma, Di Nallo.
Com relação ao preço do produto, Di Nallo disse que os preços já começaram a cair e nem bem se começou a colher. Na data da entrevista 23 de junho, o valor da saca de milho está em R$ 36 e até ao pico da colheita, deve chegar a casa dos R$ 30.
Segundo Di Nallo, o milho que esteve com o valor na casa dos R$ 45, hoje está em R$ 36, quem puder segurar o produto, poderá futuramente alcançar valores melhores. Hoje, a realidade é a lei da procura e oferta. Com o volume colhido, muitos produtores precisam fazer dinheiro e necessitam vender, com isto o valor cai muito.
Di Nallo, não vê hoje necessidade de correria para colher, é preciso analisar bem a questão na umidade. Com o preço do milho anterior, a pressa em colher com umidade maior era justificável, mas na realidade de hoje, a recomendação é não ter pressa.
Sobre as perspectivas para a safrinha do milho, Di Nallo acredita que a média de produção deva ficar em 150 sacos por alqueire, onde a projeção era de uma média de 250 sacas por alqueire.
Com a queda na produção e os preços baixos, as expectativas de lucratividade não são boas.
Sobre o futuro da safrinha, Di Nallo disse que várias plantações ainda correm riscos de percas, e caso venha ocorrer futuras geadas, os prejuízos podem ser ainda maiores.
Sabemos que o inverno deste ano deve ser mais rigoroso em comparação a anos anteriores, embora não exista previsão de geadas, os riscos existem.
Entre números nada animadores, Di Nallo deu uma boa notícia, que é com relação a safra 2016/17, os preços dos adubos que representam um dos maiores custos na produção, estão sendo comercializados com preços menores que o ano passado. Os fatores que levaram a esta queda são desconhecidos, disse Di Nallo.
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