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Intitulado “O Centurião”, pedrinhense Francisco lança seu primeiro livro e destaca uma história de fé e amizade:

 

O escritor Francisco, morador de Pedrinhas Paulista, lançou recentemente seu primeiro livro, intitulado O Centurião. A obra, que já está sendo comercializada no Brasil e em seis países no exterior, tem conquistado leitores pela sensibilidade com que trata temas como fé, amizade e transformação interior. Em entrevista concedida à equipe da reportagem, Francisco contou um pouco sobre o processo de criação do livro, os desafios enfrentados e as motivações por trás dessa estreia literária.

Segundo Francisco conhecido como Ceára, a ideia de escrever ‘O Centurião’ surgiu de maneira inesperada, em um momento íntimo e cotidiano. “Estava assistindo a um desenho bíblico com meus filhos quando comecei a me questionar: o que teria levado aquelas pessoas àquela situação? O que teria acontecido antes e depois daquela cena mostrada? Fui até a Bíblia, li novamente aquela passagem e imaginei: como teria sido a vida daquele centurião até aquele momento em que ele toma uma decisão tão impactante, contrariando até a fé que ele tinha antes?”, recorda. Foi desse questionamento, aparentemente simples, que nasceu toda a estrutura narrativa da obra.

Francisco revela que escreve desde sempre, mas que esse é seu primeiro projeto publicado. Como muitos escritores iniciantes, enfrentou obstáculos, principalmente relacionados ao tempo. “A maior dificuldade não foi a inspiração, foi conseguir tempo para escrever. Eu trabalho, tenho família, compromissos. Então, foi difícil estabelecer uma rotina de escrita. Nem sempre a gente consegue sentar e produzir todos os dias. Mas fui vencendo isso aos poucos, com persistência e vontade de contar essa história”, explicou.

 

A trama de O Centurião gira em torno de um soldado romano que, diante da enfermidade de seu servo — e também melhor amigo — é capaz de abdicar de suas convicções, de sua patente e de sua fé anterior, em busca de ajuda e cura. “A mensagem central do livro é essa: o que você seria capaz de fazer por um amigo verdadeiro? No caso do centurião, ele não mede esforços, mesmo sendo uma figura de autoridade e vivendo sob outra crença, para salvar aquele que ama. É uma história sobre fé e amizade. Mostra como a fé pode transformar e como a amizade verdadeira move a gente para além das nossas certezas”, pontua o autor.

 

O título do livro foi inspirado diretamente na passagem bíblica que serviu de ponto de partida para a história. O centurião, figura comum no contexto romano da época, é também o símbolo da mudança que atravessa toda a narrativa. “Ele representa esse arco de transformação. No começo, é alguém movido por um código de conduta, por uma fé rígida. Depois, vai se desconstruindo por amor ao próximo. E essa jornada é o que mais me comoveu ao escrever”, afirma Francisco, que já trabalha em uma continuação para o livro.

 

Ao ser questionado se vê alguma relação entre ele e o personagem principal, Francisco responde com humildade: “Não diria que me identifico com ele, mas me identifico com a fé. Quando o centurião se encontra com Jesus e tem sua vida transformada, isso reflete o que muitos cristãos vivem, inclusive eu. Então, existe essa ligação com a espiritualidade, com a transformação que a fé pode provocar em alguém.”

 

A publicação do livro foi resultado de um processo criterioso. Francisco submeteu o original para avaliação em oito editoras antes de escolher aquela com a qual firmaria contrato. Para sua surpresa, todas aceitaram o projeto. “Tive que escolher a proposta que mais me agradou naquele momento. A editora com quem fechei está há 13 anos no mercado, tem atuação no Brasil e também fora. Hoje o livro está sendo vendido em sites nacionais e também em lojas virtuais de mais seis países. Isso me deixa muito feliz. É só o começo, mas já é uma conquista enorme”, compartilhou com entusiasmo.

 

A recepção do público, nesses primeiros dois meses de lançamento, tem sido positiva. Francisco relata que várias pessoas que adquiriram o livro entraram em contato para elogiar a escrita e a sensibilidade da história. “Muitos disseram que o livro é gostoso de ler, que toca o coração. Isso é o mais importante para mim — saber que a mensagem está chegando às pessoas”, disse.

 

Sobre a divulgação, ele destaca o apoio da editora, que promove a obra nas redes sociais, e também o esforço pessoal para ampliar o alcance do livro. “A editora divulga no Instagram e no Facebook. Eu também faço minha parte nas minhas redes, e estou estudando propostas para firmar parcerias com sites especializados em divulgação de livros. A ideia é fazer o livro chegar o mais longe possível.”

 

Ao final da conversa, Francisco fez questão de deixar registrado seu agradecimento às pessoas que contribuíram para que esse sonho se tornasse realidade. “Esse livro só saiu do papel porque eu tive apoio. Primeiro, agradeço a Deus, por ter me dado a inspiração e a força para seguir. Depois, à minha família — minha esposa, meus filhos, sempre me incentivaram. Também agradeço à Prefeitura de Pedrinhas Paulista, que me apoiou nesse projeto, ao senhor Nicola Berardi, à Dona Virgínia, que fez uma revisão excelente do livro, e à Dona Maria Franco, que sempre me pede textos novos, é uma grande incentivadora. E claro, aos colegas de trabalho, que acompanhavam o processo e me davam força. A todos eles, meu muito obrigado.”

 

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