Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (15), o Governador João Doria confirmou que a região de Marília irá para a fase vermelha do Plano São Paulo, com suspensão de atendimento presencial em comércios e serviços não essenciais a partir da próxima segunda-feira, dia 18 de janeiro.
Com a regressão para a fase vermelha, 62 municípios do Departamento Regional de Saúde de Marília, incluindo Pedrinhas Paulista, poderão permitir apenas o funcionamento de atividades essenciais como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos. Por conta da revisão de critérios anunciada no último dia 7, a comercialização de bebidas alcoólicas no comércio varejista só pode ocorrer entre 6h e 20h nas fases vermelha, amarela e laranja.
A decisão da regressão para a fase vermelha foi tomada tendo em vista o aumento no número de casos, internações e mortes por Covid-19 nos municípios paulistas. O Governo seguiu as recomendações de médicos e cientistas do Centro de Contingência do coronavírus. A expectativa é de que seja feita uma nova reclassificação na próxima sexta-feira (22).
“É uma medida preventiva e extremamente necessária neste momento para proteger vidas dos brasileiros em São Paulo. Há uma indicação clara que a pandemia acentuou essa segunda onda em nosso país. Nós temos que tomar medidas de cautela e prevenção para proteger vidas. É muito importante que a população tenha consciência disto. A situação vem se agravando a cada semana”, disse Doria.
O Centro de Contingência do coronavírus também recomenda que todos os municípios paulistas endureçam regras para reuniões de trabalho em locais fechados, como limite máximo de 25 pessoas e distanciamento mínimo de 1,5 metro. Os eventos sociais e reuniões familiares devem ser evitados.
É importante ressaltar que o uso de máscaras em todos locais de acesso público é terminantemente obrigatório. Todos os protocolos sanitários e de segurança para cada atividade estão disponíveis no site do Plano SP e devem ser seguidos rigorosamente para conter a disseminação da Covid-19. As prefeituras paulistas que se recusarem a seguir as normas estabelecidas pelo Governo do Estado ficam sujeitas a sanções judiciais.
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