Em coletiva de imprensa desta quinta-feira (11), o Governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a fase emergencial, uma etapa com regras mais rígidas de funcionamento que a fase vermelha do Plano SP. A fase entrará em vigor a partir do dia 15 de março e deve permanecer até o dia 30.
Fica suspensa a realização de cultos, missas e outras atividades religiosas presenciais, assim como qualquer tipo de evento esportivo, como jogos de futebol. Haverá toque de recolher das 20h até as 5h, porém, a Polícia Militar não foi incumbida de proibir a circulação de pessoas no horário restrito. O governo também ressaltou que será criada uma força-tarefa para ampliar a fiscalização de estabelecimentos.
A lista de serviços considerados essenciais também sofreu alteração. Lojas de materiais de construção não são mais consideradas essenciais e deverão permanecer fechadas. Foi determinado também que atividades administrativas não essenciais deverão ser feitas obrigatoriamente por método de teletrabalho.
Será vetada a retirada presencial de mercadorias e produtos em lojas ou restaurantes. Sendo assim, apenas serviços de delivery poderão continuar funcionando.
No setor da educação, foi recomendado que a prioridade seja o ensino remoto. O governador permitiu que a rede particular opere com 35% da capacidade. Na rede pública, as escolas ficarão abertas apenas para oferta de merenda.
A decisão de instituir uma fase emergencial vem em decorrência de uma crescente alta nos casos da Covid-19, que impactaram diretamente na quantidade de vagas disponíveis de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Diversos hospitais estaduais atingiram 100% da ocupação de leitos de UTI para Covid-19 e ao menos 38 pacientes com Covid-19 morreram na fila de espera nos últimos dias.
Acompanhe a Folha de Pedrinhas para mais informações sobre a fase emergencial em São Paulo.
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