Com a perspectiva do PIB da agropecuária em 2023 ser melhor do que em 2022 e fechar com crescimento de 10,9%, segundo estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), uma das apostas do mercado de renda fixa no setor deve ser a Cédula do Produtor Rural (CPR).
A CPR, criada em 1994, é um título que representa uma promessa de entrega futura de um produto agropecuário, operando como um facilitador na produção e comercialização rural. O instrumento passou por uma ampla revisão neste ano. Agora chamada de CPR 3.0, amplia o conceito de produtor rural, oferece novas formas de financiamento para o agronegócio, traz mais segurança e pluralidade nos métodos de captação já existentes.
A nova normativa passa a permitir a captação de recursos para projetos de conservação e preservação ambiental e para financiar outros elos da cadeia produtiva, como fornecimento de insumos, fornecimento de equipamentos, industrialização de produtos resultantes da atividade rural, entre outros.
Uma das vantagens da CPR está na isenção do IOF de crédito, apresentando custos de captação inferiores a outras linhas tradicionais de crédito para os produtores rurais, além de contar com a isenção de imposto de renda para pessoas físicas que venham a investir neste tipo de título.
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