A celebração deste domingo nos ensina a seguir Cristo e a renunciar de nós mesmos
Ocorreu hoje, 24, a celebração do Domingo de Ramos. A Santa Missa teve início ás 9h, defronte à Padaria Nosso Pão, presidida pelo padre José Martins e contou com a presença de um grande número de fiéis, que, após os ritos iniciais, seguiram até a Igreja Matriz de São Donato. À frente da procissão um grupo de jovens encenaram a entrada de Jesus em Jerusalém e com cânticos seguiram testemunhando sua fé.
A Semana Santa começa justamente no Domingo de Ramos porque celebra a chegada de Cristo em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade. Ele é aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo poucos dias antes tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas. Mas esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que fosse um Messias político, libertador social, que iria arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.
Significado
O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente, e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim na eternidade. Aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.
A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras; o Sangue vertido com o suor; o beijo traiçoeiro de Judas; a prisão; os maus-tratos causados pelas mãos dos soldados na casa de Anás, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos; depois, diante de Herodes, Sua condenação, com o povo a vociferar “crucifica-O, crucifica-O”; as bofetadas e as humilhações; o caminho percorrido até o Calvário; a ajuda do Cirineu; o consolo das santas mulheres; o terrível madeiro da cruz; Seu diálogo com o bom ladrão; Sua morte e sepultura.
Da Redação
Folha de Pedrinhas
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