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Vereadores de Pedrinhas Paulista apoiam reajuste salarial, mas que seja igual para todos

Os vereadores do PSDB Diogo Cardoso e Décio Lemes juntamente com os vereadores do PTB, Juninho Giannetta, Professora Raquel e Renatinho Pomilio, são contrários a um reajuste desigual. E, segundo eles, o reajuste no salário dos servidos do legislativo, deve ser igual ao concedido aos servidores do executivo.

A reportagem da Folha de Pedrinhas conversou com os Edis. Segundo o vereador do PSDB Diogo Cardoso (Dodô), não aprova o Projeto elaborado pela Mesa Diretora do Legislativo, pois segundo ele, todos os funcionários municipais sejam do executivo ou legislativo, devem ser valorizados igualmente.

“Sou a favor do reajuste para os funcionários públicos sim, pois todos sofreram depreciação em seus vencimentos por conta da inflação, bem como foram impedidos de terem reajustes até 31 de dezembro de 2021 por conta da Lei Complementar Federal 173/2020. Porém, acredito que o mesmo índice deve ser aplicado a todos os funcionários públicos municipais, quer sejam do Poder Executivo ou Poder Legislativo. Dessa forma, sou a favor de reajuste no mesmo índice do projeto que o Prefeito encaminhar para ser aprovado pela Câmara”, esclarece Dodô.

O vereador Décio Lemes (PSDB) também compartilhou da afirmação de seu companheiro de partido e disse que todos devem ser valorizados: “Eu acompanho de perto o trabalho de vários servidores municipais, que levantam cedo e trabalham com afinco buscando levar o sustento para suas famílias e por isso, todos merecem receber um reajuste igualitário”, destaca Décio.

Os vereadores do PTB também conversaram com a reportagem da Folha de Pedrinhas e mantiveram a postura afirmada pelos vereadores Décio e Dodô.

Segundo Renatinho Pomílio, Pedrinhas Paulista possui centenas de colaboradores municipais e todos necessitam receber um aumento justo, pois o mais importante é tratar todos igualmente. E, na minha opinião, independente de trabalhar no executivo ou legislativo todos merecem receber um reajuste igual”, afirma o vereador.

“Quando chegou o Projeto em minhas mãos, analisei junto com a comissão e cheguei à conclusão de que o aumento de 16% para os funcionários da Câmara seria inviável, pois os outros mais de 200 funcionários do executivo, iriam receber uma porcentagem menor. Em conversa com os outros vereadores da Comissão, achei justo buscar uma alternativa para igualar os valores de reajuste”, encerra Renatinho.

A vereadora Professora Raquel, também expressou sua opinião sobre esta questão e reafirmou estar em sintonia com seus companheiros de partido. “Nós sabemos que todos os trabalhadores têm o seu valor, desde a faxineira até os cargos mais elevados, por isso existe uma diferença no valor dos salários, mas quando o assunto é reajuste o mesmo tem que ser concedido igualmente para todos independente de trabalhar no executivo ou no legislativo”, afirma, Raquel.

Finalizando as entrevistas com os vereadores que se posicionaram contra o reajuste desigual, Juninho Giannetta defende que o aumento tem que ser uniforme, não só para os funcionários da câmara, mas todos os funcionários municipais. O projeto que tem por objetivo o aumento de 16,4% aos servidores é controverso, pois não haveria ajuste para todos os servidores municipais e isso causou sua indignação. “Diante disso, procuramos conversar com o Prefeito Freddie em busca de discutir a viabilidade do aumento para os funcionários”, ressalta.

Contudo, Giannetta constatou que a tabela de salários da prefeitura está abaixo do salário-mínimo nacional, dessa forma houve um pedido de atualização da tabela para que os funcionários tenham um aumento real. “Entendemos a necessidade desse aumento para os funcionários públicos, que estão há dois anos sem reajuste,” afirma.

O objetivo é de que haja um aumento uniforme para todos os servidores e não somente os funcionários da Câmara Municipal. Em suas declarações, Giannetta diz estar empenhado para juntos decidirem um aumento viável, responsável e significante para todos os funcionários da prefeitura, já que são eles que levam o nome do município. “Nada mais justo eles receberem esse aumento e sem dúvidas, após dois anos sem aumento devido a um decreto, eles merecem,” ressalta.

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